tag:blogger.com,1999:blog-58112645630140715402024-03-14T02:18:59.848-07:00Mídias no Vale do São FranciscoObservatório da mídia regional
Unknownnoreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-49857789242189528232013-07-04T07:09:00.000-07:002013-07-04T07:09:34.534-07:00Jota Menezes analisa as mídias no Vale do São Francisco<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Na oportunidade do debate <b>Mídia,
responsabilidade social e controle: o exemplo da Copa das Confederações 2013 </b>que
aconteceu na última sexta-feira (28) no Departamento de Ciências Humanas (DCH
III), UNEB, em Juazeiro, o<b> Blog Mídias
no Vale</b> <b>do São Francisco </b>aproveitou
para questionar ao palestrante Jota Menezes, que é Jornalista, Historiador e autor
da obra: “Televisão, Poder e Cidadania – A implantação da TV pública no Brasil”
sobre a situação da mídia no Vale do São Francisco. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
De acordo com Jota, a inserção das duas TVs (São Francisco e Grande Rio)
na região é muito importante, porque a comunicação acaba envolvendo e
promovendo o desenvolvimento. Além de, mostrar o local/regional a nível
nacional. “Eu acredito que o espaço destinado as TVs locais ainda é pouco, acho
que deveria ser ampliado ainda mais”. Ele cita ainda, a falta de profissionais na
área jornalística para cobrir as várias localidades existentes no Vale do São
Francisco. O ideal, segundo ele, seria oferecer cobertura a todas as
localidades que compõem o Vale.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
“Em relação aos blogs, eu acho que toda a diversidade de informação é
fundamental, de deixar a população informada, de suscitar o debate, é muito
importante salutar esse debate. Agora, o problema é que muitas vezes, os blogs
têm um alinhamento político, que eu acho isso depreciativo, isso é péssimo. Porque
a maioria dos blogs têm um apadrinhamento político. É o padrinho político quem
determina o que vai ser veiculado, então, o Jornalista acaba tendo muitas vezes
que agradar a pessoa que paga. Infelizmente na nossa região a gente sabe que
existe esse apadrinhamento. Agora eu torço muito para que apareçam blogueiros
que sejam responsáveis”, afirma o Jornalista. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Outro problema para Menezes, são os blogs que copiam e colam na íntegra
os releases que vêm das Assessorias. Jota enfatiza ainda, que falta preparo,
inclusive, do ponto de vista profissional, apesar de já ter blogs que contratam
Jornalista, mas que a última palavra acaba sendo a do dono do blog.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
De acordo com Jota Menezes, nem o rádio nem a TV são vias de mão dupla,
pois, o que passa na TV é filtrado pelo editor, e o que é veiculado na rádio tem
interferência do sonoplasta. Já segundo o Jornalista, pela primeira vez na
história nós temos uma via de mão dupla. E quem tem esse poder são as redes
sociais, pois, o cidadão tem a oportunidade de interferir no processo, de poder
fazer um desabafo quando tem vontade, sem que haja a necessidade de um mediador.
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">Por Raianne Guimarães</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
Raianne Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/16458872112527107344noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-90194558659673863262013-06-29T11:00:00.000-07:002013-07-04T07:12:19.370-07:00Mídia, responsabilidade social e controle são debatidos na UNEB<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;"><span style="line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">Na última sexta-feira (28) foi realizado o debate </span><b style="line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">Mídia, responsabilidade social e controle: o exemplo da Copa das
Confederações 2013, </b><span style="line-height: 150%; text-indent: 35.45pt;">no Departamento de Ciências Humanas (DCH III), UNEB, em
Juazeiro. O evento que teve como palestrante o Jornalista e Historiador Jota
Menezes, autor da obra: “Televisão, Poder e Cidadania – A implantação da TV
pública no Brasil” (Editora Chiado-Lisboa), fez parte do encerramento da
disciplina Crítica da Mídia do curso de Comunicação Social habilitado em
Jornalismo em Multimeios.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A discussão foi promovida pelo docente Cosme Batista em parceria com os
estudantes de Jornalismo do 8º período, e teve como objetivo promover uma
reflexão de qual é o papel da mídia em relação à responsabilidade social e como
está o controle dos veículos de comunicação no Brasil e no mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
De acordo com Menezes, a mídia não é neutra, e que mesmo o profissional
tendo o interesse de fazer o trabalho dele com equilíbrio, acaba sendo em determinados
momentos obrigado a fazer pautas parciais, que muitas vezes são reportagens que
não interessam diretamente a sociedade, e sim, ao interesse da empresa a qual
trabalha, que é uma empresa como qualquer outra que tem interesse comercial. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
“Enquanto a gente não fortalecer as
instituições, enquanto não tivermos um Congresso forte e com credibilidade, um
governo com credibilidade, um Legislativo com credibilidade e enquanto a
sociedade não se organizar no ponto de vista da cidadania, vai ser difícil a gente
ter uma imprensa, uma mídia que funcione de uma forma mais equilibrada. Estabelecer
esse controle não vai ser fácil”, disse o palestrante. </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Na ocasião, vários assuntos foram suscitados, como por exemplo, A Lei da
Imprensa Régia instalada em 1808 com a vinda da Família Real para o Brasil, a renovação
de concessão de Rádio e Televisão, a ética jornalística e o posicionamento da
mídia em relação às manifestações ocorridas no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Em relação aos protestos, Jota acredita que apesar de não ser isenta de interesses
econômicos, a mídia não está se escondendo e que tem mostrado muita coisa
importante para a sociedade. Para finalizar, Menezes alertou que o Jornalista
tem que ter cuidado para não transparecer demais a sua opinião, o que pode
acabar influenciando na interpretação da sociedade.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="line-height: 150%; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="line-height: 150%; text-align: right; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-size: x-small; line-height: 150%;">Por Raianne Guimarães</span></i></b></div>
Raianne Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/16458872112527107344noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-27158830006681965912013-06-14T10:11:00.000-07:002013-06-14T10:13:46.102-07:00Analisando os blogs <div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: Arial; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">Por Raianne
Guimarães</span><span style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Durante esta semana, o Blog Mídias no Vale do São
Francisco decidiu analisar dois blogs, um da cidade de Juazeiro - BA e o outro
de Petrolina - PE. Os escolhidos foram o do Geraldo José e o do Carlos Britto,
sendo estes os de maior aceitabilidade local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O dia analisado foi à última quarta-feira (12), onde
foi considerado o número de postagens, seções, qual foi à cidade mais noticiada
e como o público (leitor) interagiu com estes dois blogs através de
comentários, e com o espaço destinado ao leitor, como por exemplo, o Espaço do
Leitor que existe no Blog do Geraldo José.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">No Blog do Geraldo José foram publicadas, neste dia,
35 postagens, sendo dois destes informes publicitários e três publicações no
Espaço Leitor: uma de indignação e duas sobre o tema amor. As notícias
abrangeram cidades de Juazeiro, Sobradinho, Casa Nova, Jaguarari, Canudos,
Petrolina, Cabrobó e Lagoa Grande, além de notícias nacionais. Sendo Juazeiro e
Petrolina com maior alcance. As seções que tiveram maior conteúdo foram as
variadas e a política, cada uma com 14 postagens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Já no Blog do Carlos Britto foram publicadas 33
matérias, com notícias de Petrolina, Belém do São Francisco, Lagoa Grande,
Araripina, Santa Maria da Boa Vista, Juazeiro, Sobradinho e notícias nacionais.
A seção que se destacou com maior número de publicações foi a de cidades. O
blog teve 125 comentários. Comparando as notícias dos dois Blogs, somente duas
foram publicadas praticamente iguais, com pouquíssimas alterações textuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Alguns textos dos dois Blogs pecam por falta de “Informação
de diagnóstico”, ou seja, ausência de um aprofundamento maior da notícia. Existe
uma quantidade de informações em ambos, mas que nem sempre isso é suficiente para
que exista um incentivo à participação dos cidadãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Como diz Danilo Rothberg no seu artigo “Jornalismo e
informação para democracia: parâmetros de crítica de mídia”, no livro Vitrine e
Vidraça organizado por Rogério Christofoletti, para que haja interação por
parte dos cidadãos tem que existir “motivação”. O leitor tem que saber sobre o
que ele está lendo, para se sentir motivado a participar do meio democrático. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">É preciso muitas vezes verificar qual o papel da
informação jornalística para que se tenha o aprofundamento da democracia, a fim
de trazer contribuições para a sociedade.<o:p></o:p></span></div>
Raianne Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/16458872112527107344noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-41698375529209413762013-06-07T09:13:00.003-07:002013-06-07T09:13:25.022-07:00O receptor construindo sentidos...<span id="goog_441689474"></span><a href="http://www.blogger.com/"></a><span id="goog_441689475"></span>O receptor é um sujeito ativo, logo é ele que durante a atividade da leitura que interpreta e constroi sentidos para ao que foi exposto, esses sentidos correlacionam-se diretamente ao contexto de realidade na qual ele está inserido. Quer conhecer um pouco mais sobre a teoria do receptor ativo, então, acesse o link abaixo, e boa leitura.<br />
<br />
<a href="http://www.usp.br/anagrama/Grohmann_recepcao.pdf">http://www.usp.br/anagrama/Grohmann_recepcao.pdf</a>Fabiana Silvahttp://www.blogger.com/profile/05495012196506617316noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-73735819716742897562013-06-07T09:05:00.000-07:002013-06-07T09:05:17.838-07:00Você é vitima ou se faz de vitima?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/PPCTCAFy42k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Fabiana Silvahttp://www.blogger.com/profile/05495012196506617316noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-52389761029838154662013-06-07T08:42:00.000-07:002013-06-07T08:42:20.730-07:00A recepção: quem é o texto, o contexto e o discurso?<!--[if gte mso 9]><xml>
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<![endif]--><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Há várias
denominações para o termo, entretanto uma não exclui a outra, uma vez que os
discursos se fazem presente em todo momento em qualquer lugar ou meio social.
Dentro da lingüística, alguns teóricos dão a sua denominação de discurso. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para
Maingueneau, há uma distinção entre o termo utilizado no senso comum, onde pode
se referir a falas solenes (quando se refere, por exemplo, ao discurso que o
presidente deu em praça pública) ou ao sistema que produz textos e ainda o
próprio conjunto de textos, como exemplo, o discurso comunista. Já na
lingüística, os discursos utilizados tanto no singular como no plural, se
referem a uma atividade que se insere em determinado contexto e que sustenta
algo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">O discurso nada
mais é do que a reverberação de uma verdade, nascendo diante de seus próprios
olhos; e, quando tudo pode, enfim, tomar a forma do discurso, quando tudo pode
ser dito e o discurso pode ser dito a propósito de tudo, isso se dá porque
todas as coisas, tendo manifestado e intercambiado seu sentido, podem voltar à
interioridade atenciosa da consciência de si. (Foucault, 2002 <i style="mso-bidi-font-style: normal;">apud</i> Santos, 2006/2007)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entende-se
que essa atividade tão indispensável na vida humana, portanto também não
deixaria de fazer parte da atividade midiática. A informação constitui-se como
o principal produto das mídias, dessa forma, pode-se entender o ato de informar
como a propagação de um discurso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">A linguagem não
se refere somente aos sistemas de signos internos a uma língua, mas a sistemas
de valores que comandam o uso desses signos em circunstancias de comunicação
particulares. Trata-se da linguagem enquanto ato de discurso, que aponta para a
maneira pela qual se organiza a circulação da fala numa comunidade social ao
produzir sentido. (CHARAUDEAU, 2008, p. 33)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesse
sentido, voltando à matéria analisada, percebe-se, portanto o seu caráter
informativo, já que faz parte do teor jornalístico do jornal <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Diário da Região.</i> Dessa forma,
entende-se como discurso o que será propagado ao leitor através desse conteúdo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Iniciando uma análise
pelos conceitos básicos temos definições bem claras a respeito. Para Maingueneau,
o texto é uma totalidade coerente de produções orais ou escritas que se repetem
longe do contexto original. Ou seja, toda a unidade de sentido, formada por
estruturas lingüísticas, mas que não necessariamente se encontra apoiada em um
argumento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O contexto é justamente
a situação onde está inserido o fato noticiado e os atores envolvidos, emissor,
receptor e mensagem. <span style="mso-spacerun: yes;">O</span> meio onde está inserido determinado discurso
é de suma importância, pois tanto pode determinar ou influenciar uma série de
fatores que estão presentes na análise. Por essa análise, irá se perceber </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mas está enganado quem acredita que o discurso pertence apenas a quem o emite. Pois o discurso midiático, principalmente depende de dois atores sociais para se fazer como tal, esses o são o emissor e o receptor que se caracterizam como co-enunciadores discursivos. Não adianta pensar que o receptor é apenas uma esponja que absorve, na realidade ele se caracteriza como um ator que ouve, interpreta, e repercute a sua compreensão, o seu discurso, não o discurso das mídias.</span></div>
Fabiana Silvahttp://www.blogger.com/profile/05495012196506617316noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-21764713615944123542013-06-06T05:59:00.002-07:002013-06-06T06:02:55.356-07:00Vitrine e Vidraça<div data-configid="4430866/3065138" style="width: 525px; height: 371px;" class="issuuembed"></div><script type="text/javascript" src="http://e.issuu.com/embed.js" async="true"></script>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-33808976910513972972013-06-05T06:15:00.000-07:002013-06-07T06:55:15.219-07:00Leitura Crítica da Mídia<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/xDM_4EOS_Qs?rel=0" width="420"></iframe></div>
Raianne Guimarãeshttp://www.blogger.com/profile/16458872112527107344noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-55752270034613825742013-05-16T20:17:00.000-07:002013-06-08T09:45:16.880-07:00A mídia em Juazeiro da Bahia<br />
<div style="background-color: white; line-height: 13pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<div style="text-align: right;">
<b><i><span style="color: black; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Por Raianne
Guimarães</span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A discussão sobre a crítica da mídia no Brasil ainda está
caminhando a passos vagarosos, comparado a países da América Latina, como por
exemplo, a Argentina. Contudo, com a chegada cada vez mais crescente de novos
atores inseridos no processo da comunicação, principalmente, através de blogs e
redes sociais, tornou o acesso a produção e publicação da informação, de certa
forma, mais democrático. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com essa contribuição, aumentou as possibilidades de horizontalizar
os diálogos entre quem produz e quem acaba consumindo. Com isso, fez-se
necessário pensar em como está o processo de leitura crítica das mídias no
Brasil e a sua recepção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na cidade de Juazeiro da Bahia existem díspares veículos
midiáticos, entre eles: 3 emissoras de rádio AM: Rádio Juazeiro, Rádio Cidade e
Rádio São Francisco; 2 FM: Transamérica e Tropical Sat, uma emissora de
Televisão, que é a São Francisco, as Webrádios: Rádio Juazeiro e Cidade,<b> </b>a Webtv da Universidade do Estado da
Bahia (UNEB) e a Webtv Caatinga da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e os blogs que possuem boa visibilidade na cidade, e que não foi
possível fazer um levantamento de quantos existem em Juazeiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Em relação ao mapeamento local de blogs existentes na
cidade, não temos este número não, infelizmente. E isso acontece devido à
inconstância elevada dos veículos em funcionamento. Temos problemas de identificação
de origem e autoria, aí fica difícil. Temos planos pra criar um cadastro, mas
isso ainda não foi feito”, alerta Flávio Ciro, diretor regional de Juazeiro do Sindicato
dos Jornalistas da Bahia (SINJORBA). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É inegável o poder que as mídias exercem na sociedade
juazeirense. <b> </b>Porém, a análise crítica desses meios de
comunicação ainda é precária, pois, praticamente, não se discute com teor
crítico essa mídia regional. E isso é preocupante, porque muitas vezes os
ouvintes, leitores, telespectadores acabam aceitando, acreditando e
reproduzindo tudo o que vêem, sem ao menos considerar a qualidade e veracidade
da informação, e muito menos interpretam o que é veiculado<b>. <o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com Leane Souza, diretora regional da Região
Norte da Bahia do Sindicato dos trabalhadores em Rádio, Televisão e Publicidade
(SINTERP –BA), muitas vezes a mídia regional não é imparcial, principalmente,
porque em Juazeiro ainda há muito o uso da censura. “É aquela questão: se você
é contra alguém, você não pode passar determinada informação, dependendo do<b> </b>veículo”, afirma a diretora. Para ela
não existe criticidade na mídia do Vale do São Francisco.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não se pode cair na mesmice de achar que tudo o que a mídia
faz é ruim, ou tudo o que ela veicula é bom. O que deve ser colocado em questão
é como são construídas essas mensagens e quais os impactos que elas geram no
cotidiano, e como o receptor as recebem e analisa o que é veiculado. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O leitor/ouvinte/telespectador da região deveria ser mais
crítico em relação ao que lê, escuta e assiste, para que ele seja um cidadão
mais participativo na sociedade. Para isso, basta<b> </b>selecionar e usar melhor a informação, tentando fazer uma leitura
crítica do que se está recebendo. Não é uma tarefa fácil, mas necessária. Pois,
dessa forma, quanto mais pessoas críticas existir, mais democrática, ativa e
participativa será a sociedade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5811264563014071540.post-47463682224150837952013-05-11T20:29:00.000-07:002013-06-07T07:45:11.578-07:00 Estudos da recepção na Crítica da Mídia <div style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-size: x-small;">Por Luciano Lugori</span></i></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os estudos sobre a recepção/audiência têm sido, cada vez mais, discutidos e aprofundados em diversas pesquisas. O entendimento de como a audiência e a recepção de conteúdos midiáticos vem sendo tratada, protagonizaram uma mudança de perspectiva. O foco agora é outro e isso tem norteado inúmeras trabslhos, comprovando e confrontando a mídia e audiência, pois, os meios de comunicação não são apenas canais de informação, tampouco seus receptores são meras caixas de armazenagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
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Alguns autores, como por exemplo, Robert White, que aponta para a abordagem dos estudos culturais sobre a recepção, onde teóricos se confrontam ideologicamente, através de pensamentos e realização de pesquisas sobre a audiência ativa, discutem sobre a recepção midiática. Além dele, autores como Raymond Williams, E. P. Thompson e Richard Hoggart, nos inícios dos anos 70, assim como o pensamento de Stuart Hall e as pesquisas do Centro para Estudos de Cultura Contemporânea, a CECC, abriram um leque de discussões sobre a temática.</div>
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Uma das ideias defendidas por Hall é que a audiência é livre para criar uma cultura antagônica, mas, ao mesmo tempo, está submissa a uma política dominante. Esta pesquisa é dada/vista como simplista por David Morley, pois, além de considerar que a audiência pode ter diversos entendimentos, uma pluralidade a depender de sua bagagem, faz-se necessário agrupar a tudo isso o estudo etnográfico da mídia e perceber, de fato, como acontece no local de sua prática.</div>
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Com o aprofundamento desse discurso etnográfico, Shaun Moores coloca em suas pesquisas, o sujeito – receptor como objeto fundamental. Os estudos são realizados a partir da audiência. Já John Fiske, que foi duramente criticado por certas correntes de pesquisadores, deu liberdade demais a audiência, deixando-a livre e como protagonista nesses estudos, tirando o foco da mídia produtora e mirando nos receptores. Enfim, a hipótese da audiência ativa, passou a considerar que a audiência pode ter um entendimento plural e que isso pode criar-se de acordo com a sua bagagem cultural, histórica, social e política.</div>
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